O conceito de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, quando se concluiu que era mais seguro isolar pacientes em estado grave numa sala especial. Desde então, a UTI tem sido vista como um local de esperança, mas principalmente de angústia e sofrimento, tanto para pacientes quanto para familiares. A partir de 1995, começou um movimento que se tornou conhecido como humanização do atendimento na UTI. Os envolvidos na interdisciplinaridade das UTI’s passaram a refletir profundamente sobre o assunto, procurando saber por que, apesar de todos os esforços, a imagem da UTI como local de isolamento e angústia não deixava de ser, parcialmente, uma realidade. Esse foi certamente um momento decisivo, pois levou todos os intensivistas a uma reação em forma de ações, estudos e reflexões para tornar essas unidades menos estressantes e impessoais e mais aconchegantes e voltadas para as necessidades individualizadas dos pacientes. O principal objetivo da humanização é gerar satisfação ao cliente interno e externo, implementando o conceito``cuidar do outro como você gostaria de ser cuidado``, criando um ambiente menos hostil - o que ajuda o paciente a diminuir o nível de estresse e, conseqüentemente, se recuperar mais rápido.
As normas não permitem que os familiares fiquem junto ao paciente e o distanciamento dos entes queridos acaba sendo um dos maiores problemas enfrentados pelos que estão internados na UTI. O conceito de humanização busca resgatar o valor da proximidade com o paciente, evitando que o alto desenvolvimento tecnológico na medicina coloque o relacionamento e o calor humano em segundo plano. A humanização renasce para valorizar as características do gênero humano. É imprescindível no processo de humanização uma equipe consciente dos desafios a serem enfrentados e dos limites a serem transpostos.
As normas não permitem que os familiares fiquem junto ao paciente e o distanciamento dos entes queridos acaba sendo um dos maiores problemas enfrentados pelos que estão internados na UTI. O conceito de humanização busca resgatar o valor da proximidade com o paciente, evitando que o alto desenvolvimento tecnológico na medicina coloque o relacionamento e o calor humano em segundo plano. A humanização renasce para valorizar as características do gênero humano. É imprescindível no processo de humanização uma equipe consciente dos desafios a serem enfrentados e dos limites a serem transpostos.
Só em pensar em internação, já da um arrepio, imagina-se logo em um ambiente fechado, estranho, com pessoas desconhecidas, com muitas restrições, etc. A hospitalização é considerada uma experiência estressante, tanto para o paciente como para a família, onde muitas vezes há uma ruptura nos seus vínculos afetivos. Humanização na área hospitalar, não significa apenas em tratar o paciente de maneira educada, com atenção, é muito mais do que isso ,trabalhar a humanização em um ambiente hospitalar principalmente na UTI onde é um ambiente que o paciente necessita de mais apoio. O profissional deve ser educado, amoroso, atencioso, responsável, respeitar os limites do paciente, seus medos, ansiedades ,respeitando os espaços que o mesmo necessita ,criando um ambiente de confiança entre a equipe de enfermagem, o paciente e a família ,diminuindo assim o esse aspecto de um ambiente estressante ,devemos cuidar não só do lado físico ,mas também seu lado psicológico e emocional, para que essa experiência não se torne um trauma na sua vida. Um ambiente harmonioso, amplo, uma estrutura que lhe ofereça segurança, conforto ,ajudam a minimizar o efeito dessa hospitalização. Mas o que observamos a nossa realidade são profissionais que trabalham sem responsabilidades, respeito e estressados quase o tempo todo, que estão ali apenas para cumprir horário ou algo assim ,que não criam nenhum tipo de vinculo com ninguém, totalmente despreparados para trabalhar com qualquer tipo de pacientes.
ResponderExcluirA intervenção cirúrgica continua sendo considerada como um
ResponderExcluirmomento de crise para o indivíduo, pois por mais bem planejada que seja uma
cirurgia, os riscos sempre existem, e são eles que provocam um comportamento
caracterizado pela ansiedade e o “stress”. Por isso faz-se necessário o tratamento de qualidade e humanizado, para os pacientes submetidos a cirúrgia.
Nos últimos tempos, a humanização em UTI tem sido um assunto muito abordado, em decorrência da preocupação dos profissionais da saúde em oferecer uma assistência de qualidade. Sendo assim, o foco central é entender as necessidades individuais de cada paciente, fortalecido pelo contato mais próximo com os familiares, os quais influenciam diretamente no processo de cura e reabilitação. No tratamento de pacientes críticos, a humanização é tão importante quanto à medicação e os procedimentos instrumentais utilizados no trabalho do enfermeiro. Entretanto, observa-se uma grande valorização das técnicas executadas superando, a atenção ao paciente como ser humano.
ResponderExcluirAssintenciar com humanização pacientes que encontran-se em unidade de tratamento intensivo é primordial, já que o mesmo encontra-se a maioria das vezes entubado sem deambular, nem mesmo sabem onde eles se encontram por estar na maioria das vezes desorientado. Os profissionais que atuam neste setor precisam explicar cada procedimento e situalo quanto ao lugar o ano, mês e dia o quadro em que ele encontra-se pois mesmo estando inconsciente muita das vezes ele pode ouvir, isto é o minimo que o ser humano e principalmente da área da saúde poderá fazer pelo outro.
ResponderExcluirÉ NECESSÁRIO QUE O ENFERMEIRO QUE ATUA NA UTI, TENHA BASTANTE CONHECIMENTO TÉCNICO, AGILIDADE E SENSIBILIDADE, PARA QUE ELE POSSA REALIZAR UMA ASSITÊNCIA DE QUALIDADE, POIS OS PACIENTES QUE ESTÃO NA UTI, UMA MAIOR ATENÇÃO.
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